Desde que foi relatado o primeiro caso do coronavírus no mundo, o que aconteceu no final de dezembro de 2019, os casos de pessoas infectadas aumentaram exponencialmente.
Devido a esse crescimento acelerado, o sistema de saúde de inúmeros países, como a Itália por exemplo, não conseguiram suprir as necessidades de atendimento nos hospitais, o que acarretou na morte de uma parcela considerável da população.
Devido a esse fato, muitos países adotaram como medida a quarentena, com a ideia de reduzir o crescimento do número de infectados e consequentemente, desafogar o sistema de saúde para que todos possam receber atendimento.
Com a instalação da quarentena, apenas os serviços essenciais permaneceram em funcionamento, como mercados, farmácias, restaurante (apenas com entrega através de delivery), postos de polícia, etc. Porém, todos com equipe reduzida e cumprindo todos os cuidados necessários para evitar contaminação.
Com isso, as pequenas empresas foram as que mais sofreram consequências.
Segundo levantamento do Sebrae, pelo menos 600 mil pequenas empresas fecharam suas portas e aproximadamente 9 milhões de funcionários foram demitidos. A pesquisa também mostra que pelo menos 30% dos empresários precisaram fazer empréstimos para pagar dívidas.
Nos Estados Unidos, em apenas três semanas, aproximadamente 16,8 milhões de pessoas solicitaram o seguro-desemprego, e os números só aumentam mundo afora.
Com dados tão alarmantes, muitas empresas como Google e Facebook lançaram campanhas com a intenção de apoiar a população.
No Google você pode aprender a como anunciar no Google e utilizar o recurso para apoiar a sua empresa, além disso, um programa de homenagens através de Doodles e páginas de informações foi criado.
Já o Facebook anunciou um Programa de Subsídios para pequenas empresas onde diz : “Sabemos que sua empresa pode estar sofrendo interrupções nos negócios resultantes do surto global de COVID-19. Sabemos que um pouco de apoio financeiro pode ajudar bastante, por isso estamos oferecendo US$ 100 milhões em subsídios em dinheiro e créditos de anúncios para ajudar durante esse período desafiador.”
Esse programa tem a intenção de ajudar as empresas para que elas consigam manter sua força de trabalho forte, ajudar com custos de aluguel, estabelecer conexões com mais clientes e cobrir custos operacionais.
Além disso, por saber que muitas empresas precisaram se reinventar e para isso estão utilizando a internet, esse subsídio poderá ser utilizado para anúncios online, assim a possibilidade de conexão com os clientes aumenta.
O Facebook ainda criou uma Central de Recursos para empresas, onde, através de muita informação, auxilia os empresários a serem resilientes e se reinventarem durante o surto do coronavírus.
Nessa página, são dadas dicas que os empreendedores devem seguir para manterem-se firmes, como: como manter-se seguro e informado, como manter a conexão com seus clientes, como ampliar sua empresa online, como preparar um plano de atendimento ao cliente e como fornecer listas de perguntas frequentes.
Além disso, também fornece um guia de ações rápidas para que você “planeje sua resposta a emergências e desenvolva planos para minimizar o tempo de inatividade” e um kit de ferramentas de resiliência onde a intenção é que você “encontre as melhores práticas, ferramentas e uma autoavaliação para ajudar a proteger sua empresa contra interrupções”.
De acordo com o Facebook, 30 mil pequenas empresas de 30 países diferentes serão eleitas para receber o subsídio. Para recebê-lo alguns critérios são necessários, como: ter entre dois e cinquenta funcionários, ter a empresa em funcionamento por mais de um ano, ter enfrentado desafios por causa do COVID-19, estar localizado onde o Facebook opera ou próximo. Na página do Facebook business você encontra todas essas informações e também um guia das localidades que poderão receber esse auxílio.